Roupas para Amamentação

Estamos de volta com mais um post da série Maternidade & Estilo!

Se você perdeu o primeiro, vem ver aqui. E se você não sabe do que estou falando, vou resumir: Eu, a Nati (Limone) e a Fer Montoro (Sou Consultoria) nos juntamos para trazer todas as nossas dicas sobre esse grande tema e abrir essa conversa, que pode até começar com roupa, mas sabemos que vai muito além 😉

Hoje vamos aprofundar no tema Amamentação – um dos mais pedidos por vocês no Instagram. Ao contrário do que dizem, amamentar pode não ser nada natural e intuitivo e ter uma roupa que não atrapalha o processo (já bastante desafiador) vale ouro.

Isso significa ter lingeries pavorosas e roupas estranhas nas quais você não se reconhece? A gente, de verdade, acredita que não. E de novo: acreditamos que função e estilo podem sim andar lado a lado, na amamentação também.

Mas antes de entrar nas dicas, sentimos que precisamos falar de duas coisas importantes:

Este post não contém propaganda! A gente vai citar algumas marcas e lojas mas não ganhamos nada com isso. Quer dizer, nada além do fato de compartilhar nosso conhecimento acumulado com vocês e nos livrarmos do karma que persegue mulheres que não ajudam outras mulheres 😉

Nenhuma das dicas tem a intenção de sugerir que uma mulher amamentando deveria se esconder ou se sentir envergonhada. Pelo contrário, são dicas para te dar a praticidade e o conforto para que você amamente a qualquer hora e em qualquer lugar. Amamentar é um direito seu e do(a) seu(a) filho(a) e te incentivamos a, quando possível, fazê-lo de forma exclusiva e sob demanda, pelo menos, pelos seus primeiros meses de vida (mas não se martirize caso esse não seja seu caso, ok?)

Olha a Nati aqui provando que amamentar vai da feira ao baile (literalmente)!

Posicionamento esclarecido, vamos às dicas então?

1) Sobre sutiãs

Já falamos um pouco disso no primeiro post: pode ser que você sinta necessidade de comprar um sutiã novo logo no início da gravidez pelas mudanças no seu corpo. Se você puder, já compre um que sirva para amamentação depois. As nossas opções favoritas aqui:

Os específicos de amamentação podem ter mais carinha de top (normalmente com essa modelagem transpassada) ou de sutiã (normalmente terão a alça click e podem ser mais molinhos ou mais durinhos, até com bojo).

Mari aqui: eu usei todos os esses tipos e gostava de todos, cada um pra sua ocasião. O da Medela era minha escolha para dormir e amamentar durante a noite. Os de bojo funcionavam muito bem para acomodar o absorvente de leite que eu precisava colocar dentro do sutiã (vamos falar disso mais pra frente) e os mais molinhos eram minha escolha para o dia-a-dia depois que a minha produção de leite estava regulada e não vazava mais.

Vale dizer, que hoje já existem sutiãs absorventes como esse da Pantys – eu particularmente não usei mas achei uma ideia maravilhosa!

Modelo Bralette (absorção moderada) da Pantys

Se você não quer investir em sutiãs específicos de amamentação, os modelos triângulos e nadador são ótimas opções. O modelo que trouxemos no primeiro post é na prática uma versão mais bela do top da Medela.

Esse é um modelo antigo da Jogê, mas existem muitas opções similares em muitas marcas!

Eu, Mari, já contei no primeiro post também o quanto fui fã das regatinhas de alça click enquanto amamentei. Eu sempre usei sem sutiã mesmo, elas tem um top meio embutido sabe? As minhas eram todas da H&M (loja de departamento aqui da Europa).

Nati aqui! Eu também usei e ainda uso essas mesmas blusinhas, que ganhei de uma amiga espanhola 🙂

Chique ela, né?!

Regatinha alça click (não precisa necessariamente usar sutiã por baixo. Eu não usava!)

2) Abertura frontal na região dos seios

Aqui o grande clássico são as camisas, cardigans (caso esteja mais frio) ou qualquer peça com botões ou zíper na frente dão fácil acesso aos seios. Essas são peças que não necessariamente precisam ser de gravidez, e provavelmente você já encontra no meu armário – ou no do seu marido!

PS: Mais sobre isso por vir. Fica aqui que as dicas de styling vem num outro post 😉

3) Peças com decote que possibilite acesso aos seios

Nessa categoria temos muitas opções de modelagem, sejam elas específicas para lactantes ou não. Para as peças que não foram feitas para lactantes, provavelmente as que tem elastano vão funcionar melhor (isso significa que elas esticam!).

E daí vale usar a criatividade para perceber dentro da modelagem da roupa, por onde o acesso aos seios será mais fácil – olha nessa foto como usei a manga cavada do vestido para amamentar pela lateral 😉

E a Fê, aproveitando o decote em “V” da blusa e dando só uma puxadinha pra baixo

Uma outra dica que vocês deixaram para a gente no Instagram foi usar blusas ou vestidos com manga morcego – e também amamentar pela lateral – super discreto! Ó um exemplo aqui embaixo:

A manga morcego possibilita a amamentação pela abertura grande lateral 😉

A seguir, uma grande galeria com diferentes blusas e vestidos para grávidas e lactantes com as mais diversas formas de dar acesso fácil aos seios. Todas as fotos são de uma marca francesa chamada Seraphine, que infelizmente não vende no Brasil. Mas pra compensar, aqui vão algumas marcas que conhecemos por aqui:

  • Agora sou mãe
  • Love milk
  • Joo Basics
  • Loja Whyalla
  • Emma Fiorezi
  • Mega Dose Moda Gestante
  • Você tem mais alguma pra compartilhar? Deixa pra gente nos comentários!

4) Parte de cima que dê pra levantar pela barra

Aqui na verdade é qualquer peça que você levante e pronto. Por experiência, blusas de tecido não muito grosso e com toque gostoso funcionam melhor para esse esquema – isso pra não ficar super embolado em cima do seio e, caso caia no rosto do bebê, não o irrite.

Um vez eu usei uma malha bem levinha com a ideia de amamentar assim, mas a malha soltava um pelinho que ficava entrando no olho e nariz do Tom, o deixando muito desconfortável – óbvio. Nem preciso dizer que voltamos pra casa correndo esse dia.

Pra quem tá se perguntando – o bebê dá uma boa escondida na barriga, caso isso te incomode.

5) Lenços e ponchos

Alguns bebês precisam de um ambiente mais reservado para se concentrar na amamentação. Um boa solução que algumas amigas usavam por aqui era esse xale-poncho-lenço – funcionava para cobrir o bebê enquanto estavam no seio e depois podiam ser usados de diferentes formas por elas.

6) Bônus!

Não dá para fazer um post sobre roupa e amamentação e não incluir dois temas campeões: Seios machucados (especialmente no início) e leite que vaza.

Sobre seios machucados:

A primeira dica para as mamães iniciando nessa jornada da amamentação é: procure ajuda da sua médica e, se possível, também de consultoras de amamentação. Mesmo com todo esse suporte a gente aqui passou por poucas e boas nesse assunto e procurar ajuda profissional vai ser muito valioso – e necessário – dependendo de como as coisas estiverem aí.

Dito isso, e entrando na parte que diz respeito à roupa, a verdade é que quando os seios estão machucados, a última coisa que queremos é uma roupa (ou qualquer coisa) tocando neles. Fazer topless pela casa é ótimo (e muito recomendado)! Mas se você precisar sair na rua, existem algumas soluções que ajudam, como as rosquinhas ou conchas coletoras.

As rosquinhas de peito além protegerem o mamilo do atrito com o sutiã ou roupa, também são absorventes, absorvendo leite que escorre durante a amamentação, e laváveis. Agora quer uma dica de amiga? Tanto as rosquinhas, quanto absorventes de seio são parte do Kit “Powerpério” da Limone 🙂

As conchas também protegem os seios e coletam leite. Mas tem alguns pontos de atenção: 1) As conchas coletam pouco leite. E dependendo do quanto você se mexer, o leite pode vazar da concha… terrível, eu sei. 2) Elas precisam ser MUITO BEM lavadas com frequência e, ainda assim, NÃO podem ser usadas de forma contínua. Isso porque fungos podem se proliferar no leite acumulado na concha e esses fungos, em contato com o bico rachado, podem ocasionar candidíase.

A maior dica aqui é combinar a concha com um sutiã que a segure no lugar. No meu caso aqui, foi o combo sutiã tipo top Medela + concha que permitiram eu dar saídas rápidas de casa, sem atrapalhar a cicatrização dos bicos. (Vale dizer que os kits da Limone ainda não existiam nessa época! rs)

Sobre leite que vaza:

Acho que esta está na lista de coisas que você só descobre quando vira mãe e daí se pergunta porque nunca ninguém tinha te falado disso antes!

Acontece o leite vazar é algo muito comum nas primeiras semanas do bebê, enquanto seu corpo ainda esta ajustando a produção de leite à demanda. E pode ser que perdure mesmo após essa fase (a gente prometeu te contar tudo, não foi?!). Mari falando aqui, o meu peito direito sempre vazou enquanto o Tom mamava no esquerdo… isso durou anos (kkkrying)

Algumas dicas: a própria rosquinha ou concha coletora que falamos acima podem funcionar. E o sutiã absorvente da Pantys também parece ser uma ótima nova opção no mercado.

Queremos apenas adicionar os absorventes de seios, que podem ser descartáveis ou laváveis – fica a seu critério 😉

Na minha experiência (Mari), eles funcionaram melhor em sutiãs com um pouco de bojo, assim não saiam do lugar e não faziam um formato estranho marcando a blusa.

Ufa, foi bastante coisa né?!

E você, tem alguma dica pra compartilhar com a gente?

Vamos adorar continuar essa conversa aqui nos comentários!

Beijos e até a próxima,

Mari, Nati e Fê

Fazendo do seu armário uma FESTA!

Taí uma coisa que imagino todo mundo já tenha feito pelo menos uma vez na vida: Organizar o armário! Imagino também, que essa atividade quase sempre venha acompanhada de uma outra: rever as roupas que estão ali dentro e separar o que fica e o que sai. Estou certa?

Na minha casa, pelo menos uma vez por ano, minha mãe promovia uma revolução nos armários e nada (nenhum Tupperware) nem ninguém saía ileso!

Porém, apesar de toda a prática da minha infância, foi bem diferente olhar meu armário depois de ter estudado sobre isso como Personal Stylist. As duas principais diferenças foram:

1. Olhar as minhas peças por categoria, ou função, ao invés de por ocasião de uso

Meu armário sempre foi dividido em roupas de trabalho, roupas de sair, roupas de ficar em casa, roupas de academia/exercícios (fora pijama, lingerie, e tal). E a limpeza do armário sempre seguia essa lógica, eu olhava cada bloco desse de forma separada. Só quando quebrei as barreiras da tal ocasião de uso e pensei em “partes de cima com manga média/longa” (um exemplo de categoria de roupa), me choquei ao perceber que eu tinha 18 blusas brancas no armário – praticamente idênticas. 18. Não, ninguém precisa de tanto. Além disso, esse é um dos grandes motivos pra aquela sensação de que o armário da cheio mas não temos nada pra vestir. Quando tudo é igual e você quer algo diferente, não tem mesmo…

E de repente, a blusa que antes era SÓ da academia, foi também usada em casa e até numa saída mais tranquila. A roupa de sair, deu as caras no trabalho e vice-versa. Assim, mesmo com mais de dois terços das blusas presenteadas a amigas, aquilo que ficou no meu armário fazia muito mais sentido. Se isso não é TRAZER VIDA, eu não sei o que é 🙂

2. Ter bons critérios para definir o que vai e o que fica

Tenho que confessar que a minha decisão sobre qual peça fica e qual peça sai do armário sempre aconteceu de forma um tanto displicente. “Cansei” ou “já usei muitas vezes” eram meus principais critérios. Uma completa distorção do que eu acredito hoje – quanto mais eu uso uma peça, melhor! E se ela está em boas condições, ela é então estrela no meu armário, não candidata à saída… ai ai…

Acho que não preciso dizer o quanto de decisão errada seguida de arrependimento já rolou por aqui, né?! Pra tentar te salvar dessa, compartilho o meu passo a passo para REVITALIZAR (e não apenas limpar) o seu armário!

Você vai precisar de:

– Sacolas grandes ou caixas

– Flanela e produto de limpeza

– Bloco de papel + caneta

– Grampeador ou fita adesiva

– Celular para anotações

– Música boa 🙂 *essa aprendi com a minha mãe ❤

Passo a Passo:

1) Definir objetivos do armário: pode ser com relação ao volume de peças ou tipo de peças, é maravilhoso quando você tem a referência de um Mapa de Estilo!

2) Tirar todas as peças de uma categoria do armário: Lembra que uma categoria une as peças que tem a mesma função. Exemplos seriam partes de cima de alcinha, partes de cima manga longa, vestidos curtos, brincos, cintos/colares (sim, olharia esses juntos).

Uma nota importante: desmontar o armário inteiro de uma vez em cima da cama aumenta em 247% a chance de você desistir desse processo antes mesmo de começar #ficaadica

3) Limpar o espaço vazio no armário: Nunca disse que a revitalização não incluiria limpeza 😉 #virgosrock

4) Provar as peças (sim, recomendo. sim, todas) e definir o destino:

*Escreva o nome de cada destino num papel e cole/grampeie em uma sacola. Manter tudo organizado é crítico para evitar confusão e arrependimento – e uma casa bagunçada #virgosrockagain

Fica – amamos usamos e não queremos terminar essa relação tão cedo 🙂

Venda – pode ser o empurrãozinho pra liberar aquela peça que você investiu um pouco mais de dinheiro e tá com pena de se desfazer

Doação – lembra que às vezes não tá em boas condições pra você, mas pode ser aproveitada por muita gente ainda! Veja os locais de doação na sua comunidade 😉

Presente – quanto é especial presentear (e ser presenteada) assim: “Ó, não to usando, mas acho sua cara!!”?

Costureira/Sapateiro/Lavanderia – verdadeiros milagres são operados todos os dias por esse pessoal

Substituição – um peça chave que precisa ser substituída o quanto antes

Futuro – roupas que você não está usando agora, mas pretende usar no futuro (especialmente interessante para as grávidas e puérperas. Pouquíssimo interessante para quem juuuuuura que vai emagrecer e caber de novo naquela calça….)

Afetivo – às vezes tem coisa que a gente não vai usar nunca e também não quer se desfazer porque tem um alto valor sentimental. Eu tenho peças assim que herdei da minha bisavó… uma ideia pra você aí: coisas tão especiais não merecem ficar fechadas numa caixa lá no alto do armário (ou embaixo da cama). Tenho certeza que você consegue achar um cantinho especial pra elas na decoração da sua casa ❤

Uma dica boa: Para a “costureira/sapateiro/lavanderia” e as peças de “substituição”, eu mantenho caixas permanentes dento do meu armário 😉

5. Fazer anotações com as suas observações: A gente sempre percebe coisas valiosas nesse processo. Alguns exemplos: reparei que amo um decote nas costas; reparei que meu armário é super colorido, mas meu varal é branco e preto; amo muito meus vestidos; todos os meus sapatos com salto fino estão parados. Anota essas coisas porque elas serão ouro na hora que você for fazer compras – vou falar disso ainda.

6. Reorganizar as roupas que ficam de volta no armário 🙂

PRONTO!!!

“Mas Maaari, eu ainda fico em dúvida sobre que destino dar para algumas peças!!”.

Aqui vão então 5 perguntas definitivas para te ajudar nessa decisão:

  • Ela está alinhada com o meu Mapa de Estilo / Objetivo do armário?
  • Eu compraria essa peça de novo se estivesse na loja hoje?
  • Eu ainda A-M-O essa peça?
  • Quanto tempo faz que eu não uso essa peça? Porque?
  • Porque essa peça está no meu armário? Fui eu que comprei?

Se a sua resposta for não/não sei para alguma dessas perguntas (uma que seja), pense duas vezes antes de deixar a peça no seu armário.

E agora, pra fechar, te sugiro não deixar de consultar as suas anotações quando for comprar algo. Não adiantar revitalizar o armário e depois o matar aos pouquinhos trazendo peças aleatórias.

Se reparamos ter uma única modelagem de calça no armário é porque esse é nosso piloto automático. Mesmo depois de ter percebido isso, será um esforço ENORME não entrar na loja e comprar mais uma igual – acredita. E tirar esse comportamento do piloto automático é o que vai te ajudar a enriquecer o seu armário com peças que você AMA, que estão alinhadas com seu objetivo e estilo e que você vai usar MUITO!

Desejo que seu armário seja igual festa boa: cheia de gente legal, onde a gente se sente a vontade, se diverte e se sente a gente mesma!

Se você tiver alguma dúvida ou dica adicional, me conta aqui nos comentários?

Peças-chave para gravidez e amamentação

Em parceria com a Limone Shop e a Fe Montoro, nas próximas semanas vamos fazer uma série de posts sobre Maternidade & Estilo.

Apresentando nossa turma pra vocês:

A Limone é acolhimento e apoio através de kits presenteáveis para surpreender gestantes, puérperas e mães recém-nascidas. Tudo deles é feito com muito cuidado e muito carinho pela minha amiga de mais de 15 anos, Natalia. Ela é mãe da Giovana, da Beatriz e do recém chegado e, já muito amado, Henrique!

A Fe Montoro é a Personal Stylist à frente da Sou Consultoria. Ela acredita num vestir-se com menos peças e mais looks que representam quem a gente é! A Fe também é minha parceira de atendimento de clientes no Brasil, especialmente para etapas que eu não faço online, como por exemplo, Análise de Coloração Pessoal. Ela é mãe da Maya, da Manuela e do Mateo.

Eu sou a Mari Azevedo e esse é meu blog. Eu sou Personal Stylist e acredito muito no poder de expressão e comunicação que a roupa tem. Meu background é todo em negócios e estratégia e este é meu primeiro empreendimento. Sou mãe da Sara e do Tom e há pouco menos de um ano chegamos na Itália, nosso quarto país de residência.

Ok. Todo mundo devidamente apresentado, vamos falar do nosso tema de estréia? Peças-chave para gravidez e amamentação!

Não, essa não é uma lista de “TEM QUE”! Mas tendo somado 8 gestações aqui nesse time, a gente acredita que tem sim dicas valiosas que podem ajudar outras mulheres nessa fase da vida (e que a gente adoraria ter recebido quando nos deparamos com o primeiro teste positivo!)

A primeira coisa ser dita é que sua vida e seu corpo vão passar por uma das transformações mais lindas que um ser humano pode experienciar. E isso vai influenciar a sua maneira de se vestir. É um fato. O que a gente quer é te ajudar a passar por tudo isso se sentindo a verdadeira Deusa criadora de vida que você é!

A gente acredita que esse é um momento onde função e estilo tem que andar lado a lado. A roupa precisa facilitar (ou, no mínimo, não atrapalhar) a vida. Priorizar exclusivamente a função é tentador, mas quando tudo tá mudando dentro e fora da gente, a roupa pode ser uma grande aliada em nos manter conectadas com nós mesmas. Ela tem o potencial de ajudar a gente a lembrar de quem a gente é – e também de mostrar como a gente está evoluindo!

É aqui que um novo olhar sobre as suas roupas e compras ocasionais e MUITO conscientes podem te ajudar. Vamos às dicas?

1) Partes de baixo: Pensar em modelagens mais soltas e, de preferência, com elástico na cintura

Somos sim a favor de roupas que são feitas para o corpo grávido (especialmente partes de baixo). Eu, Mariana, tive calça, saia, bermuda, vestido de gestante e nada como vestir algo com modelagem pensada pra esse momento. Muitas dessas peças eu não comprei, mas usei emprestado de amigas. No nosso grupo, tinha uma malinha que ia rodando entre a gente e assim tudo foi bem aproveitado por todas nós e ninguém precisou gastar rios de dinheiro 😉

Porém, isso não significa que roupas de modelagem “comum” não possam ser usadas por uma mulher grávida. Partes de baixo que são mais soltinhas e tem elástico na cintura, são um ótimo exemplo de peças que transitam bem nos diferentes momentos da vida. As leggings e roupas de ginástica entram nesse grupo também.

Calças de modelagem comum que funcionam bem na gravidez: Molinho, pantacourt, malha e linho… tudo mais soltinho e com elástico na cintura ou cintura regulável
Fe mostrando o barrigão num look bem esportivo!

Uma outra opção são faixas que se coloca no cós das suas partes de baixo que fecham com botão ou zíper. A ideia é deixar o cós aberto e “fechar” com essa faixa de elástico que vai por cima – olha a Nati usando uma aqui embaixo. Ela pode ser uma boa ideia se você, ao contrário de nós aqui (kkkrying), só ganha barriga durante a gravidez e não ganha perna e bumbum dentro do pacote!

Nati usando a faixa para fechar a calça jeans 😉

E para fechar as partes de baixo: Vestidos! São muitos os modelos que funcionam durante a gravidez. Na galeria, a Nati usando várias opções:

Uma coisa importante de dizer: simplesmente comprar roupas de tamanhos maiores, não necessariamente é a solução, porque apesar de ser verdade que o corpo cresce, ele cresce de uma forma bastante particular e por isso falamos de modelagem para corpo grávido. Se você não quer comprar roupa nova e não tem um grupinho de amigas pra compartilhar roupas como eu tive, já pensou em peças de segunda mão ou aluguel de roupas?

2) Partes de Cima: Pense em peças que funcionem durante a gestação e também facilitem o acesso aos seios depois na amamentação

Mari falando aqui! Meus dois filhos nasceram em Londres e lá faz mais frio que o Brasil de forma geral. Eu colocava essas regatinhas com alça “click” por baixo de qualquer blusa minha e na hora de amamentar, era só levantar a blusa de cima. Me sentia mais protegida do frio e isso me possibilitou usar praticamente qualquer tipo de parte de cima pós parto. No calor, ou dentro de casa, eu nem colocava nada por cima delas!

Blusas com elastano, decote maior ou blusas/camisas com botão também são ótimas opções para esses dois momentos – da gravidez e da amamentação.

Camisetas com elastano e decote em V são ótimas parceiras para amamentação. Existe cena mais linda que essa no mundo?

3) Terceiras Peças!

Elas são um dos jeitos mais rápidos e eficazes de adicionar uma bossa na roupa e isso não seria diferente nessa fase da vida!

4) Sutiã: Vale a pena investir!

Um dos primeiros sintomas da gravidez para muitas mulheres é o aumento do tamanho dos seios (acompanhado de muita sensibilidade!). Em muitos casos é a primeira peça de roupa que a mulher sente necessidade de comprar, ainda no primeiro trimestre.

Eu, Mari, tenho seios pequenos e nunca (nem na gravidez) senti necessidade de sutiã que desse super sustentação. Os modelos triângulo (como o da foto) foram os meus preferidos. A sustentação que eu precisava, sem apertar, fácil para amamentar e dentro do meu estilo (uso muito essa renda aparecendo no decote, no da frente ou no de trás, ou também nas laterais de blusa!)

Para quem precisa de mais sustentação, vale a pena ver as opções com bojo e também opções tipo top de ginástica mesmo. O importante é tirar suas medidas novamente e comprar o sutiã no seu novo tamanho certo 😉

E você? Tem alguma dica pra compartilhar com a gente?

Vamos adorar continuar a conversa aqui nos comentários!

beijos e até a próxima,

Mari, Nati e Fê


8 de março de 2022: Carta aberta às minhas clientes

Hoje é Dia Internacional da Mulher. Um dia sobre o Direito da Mulher e que acredito ser de consciência, celebração, reflexão e ação.

Se hoje vivemos em condições melhores do que nossas antepassadas 100 anos atrás é porque existe uma luta que atravessa gerações. Temos motivos para celebrar. Mas temos também ainda tanto a conquistar. Por nós, por todas as mulheres que ainda não acessam os direitos que muitas já acessamos e por todas aquelas que virão.

Penso aqui: qual legado eu deixo para minha filha, e, quem sabe, netas, bisnetas, tataranetas? Reflito que a cada mulher que se autoriza a colocar sua voz no mundo, todas falam mais alto. Que a cada mulher que não tolera desrespeito, todas se impõem. Que a cada mulher que apoia outra mulher, todas se fortalecem.

A revolução que eu me proponho a fazer todos os dias passa pela roupa. Mas para ela acontecer, dependo da disponibilidade e coragem de cada uma de vocês, todos os dias de manhã, quando escolhem se vestir de quem são. E tiram os seus sonhos do papel. E ousam ser PODEROSAS e FELIZES e MULHERES e INTEIRAS num mundo que não foi desenhado por nós ou para nós.

A pandemia não chegou ao fim e começou uma guerra. Tenho a sensação de que já não temos mais nada a perder… e que só o amor, a gentileza e a compaixão nos salvarão.

Hoje não é sobre parabenizar mulheres por nascerem mulheres (8 de março nunca foi sobre isso). Acredito que nesse 2022, mais do que nunca, é sobre todos os seres humanos na Terra resgatarem suas características mais femininas para que juntos iniciemos essa revolução.

Ela é aventura

Uma das coisas que a Thais (Farage) ensinou pra gente é que imersão no universo da cliente é crítico pra fazer uma boa tradução desse universo em roupa. E que essa imersão vai muito além de questionários e exercícios (que são importantes, mas não são tudo)… Se tem uma situação na vida dessa cliente, uma crença específica, ou se existe um estilo de vida o qual eu nunca vivi, nunca ouvi ou senti na pele, que eu então, como boa personal stylist, deveria fazer o que estivesse ao meu alcance para vivê-lo ou entendê-lo tanto quanto possível. 

Anotei. 

Corta pra umas semanas atrás – Eli Rigol, minha inspiração do “viver a vida nos próprios termos” (y otras cositas mas) é minha cliente (e me autorizou a deixar isso público ;)). Gravei stories emocionada sobre a honra e a responsabilidade que eu estava sentindo… Ela traz essa coragem, esse apetite por vida e aventura. Uma imensa leveza com tanta profundidade. Tem uma relação tão desprendida quanto atenta à sua roupa. Como simular qualquer coisa na minha vida que me leve mais perto dessa frequência?

Corta pra esse fim de semana. Previsão de sol. Mês de Iemanjá. A gente tem absolutamente zero planos. Nenhuma ideia. Pergunto pro Bruno, nada. Respiro fundo… Praia. Praia? Praia!! 

“Filha, quer ir pra praia??, “Hoje mamãe?, “Agora, vamos?” Ela entra em estado de êxtase e começa a separar os brinquedos, também pega um maiô e um livro pra gente ler antes de dormir – priorities, baby. Anuncio pro Bruno: “More, vamos pra Monterosso…” “…al mare” – ele completa. “Queria mesmo ir lá”.

E fomos. Chegamos no meio da tarde. Na hora da siesta em que TUDO está fechado. Estacionamos o carro, descemos na praia e as crianças brincaram na areia enquanto eu tentava encontrar um lugar pra gente dormir. Naquela. Mesma. Noite. Os hotéis, bem…. eles estavam FECHADOS. Ou não atendiam, ou atendia alguém pra dizer que não ia rolar ficar lá. Me deu um certo desespero… Bruno me acalma “Se não acharmos hotel aqui, a próxima cidade fica a 3 minutos de trem”. Viva a Europa!, penso. Mais alguns minutos de busca e voilà, Airbnb fechado. E um viva pros super hosts! Deu certo. Nem acreditei.

Agora mais tranquila, vamos andar pela cidade que começa a reabrir. Sara quer sorvete. Paramos. Tom vê o dela e quer tb – óbvio. O sorvete escorre nas casquinhas, suja as mãozinhas e as mãozinhas acabam onde? Na ÚNICA calça/parte debaixo que a mãe trouxe. Relaxa – pensei – é só chocolate e as mães tem licença poética pra esse tipo de coisa.

E assim seguimos com sucessivos mini acontecimentos que poderiam ter me tirado do eixo. Mas por algum motivo, naquele dia, não.

Essa foto aí sou eu no último gelato andando pro carro pra voltar pra casa depois de um domingo lindo de sol na praia. O cabelo lavado sem condicionador tava todo estranho, a calça tava suja (o sorvete de ontem lembra? Ele foi só o começo…), barra da calça molhada, chinelo no pé grudado de areia, mochila nas costas… e um tanto de leveza, de gratidão e de alegria. No meu mundo, foi uma aventura.

O mais louco disso tudo foi que a realização do que agora escrevo aconteceu só depois. Não foi assim com essa consciência toda – aliás, boa chance que tenha sido o inconsciente da boa aluna que habita em mim, não sei. No carro, as crianças dormindo e eu e o Bruno falávamos de quanta sorte tivemos – o estacionamento era perto e conveniente, o Airbnb respondeu na hora, fomos os últimos a conseguir entrar no restaurante no jantar e os últimos a conseguir pedir comida pra comer na praia no almoço. Até o céu abriu e o sol brilhou muito mais forte do que na previsão! Nesse momento, tudo fez sentido. “More, acho que é isso que a Eli quer dizer com ~confia~ o caminho se abre a medida que a gente dá um passo, e depois outro”. Vou perguntar pra ela no nosso próximo encontro. Mas se a frequência não é essa, imagino que a gente tenha chegado bem perto 😉

Eu defini minha paleta de cores!

Quando a gente morava em Paris, tínhamos aula de Francês toda quarta feira no começo da noite lá em Jouy-en-Josas (bons tempos de HEC!). Da escola pra casa, em Paris, levávamos quase 1 hora de carro, o que significa que chegávamos já tarde na cidade. Na primeira quarta feira de aula, nada na geladeira (alô vida de estudante!), rodamos nosso bairro inteiro atrás de um lugar para comer, mas tudo estava fechado ou fechando – e não aceitando mais clientes.

Se tem uma coisa que francês leva a sério é a hora de parar de trabalhar (cá entre nós, certos eles).

Daí que vemos uma portinha aberta, numa fachada minúscula onde dava pra ler “PIZZA”. Com tão pouca esperança quanto opções, resolvemos entrar. Perguntamos ao dono/pizzaiolo/garçom: “Você ainda está aberto?”. Ele respondeu em francês mas com sotaque italiano: “Bien sûre! Aqui a gente só fecha com o último cliente!”. Maravilha!!!

O impacto desse dia foi tanto, que fizemos questão de ir lá toda semana a partir dali. E até hoje, quarta feira é dia de pizza aqui em casa.

O cardápio era escrito à giz numa lousa presa na parede. Apesar das várias opções de sabores, cada semana eu montava a minha própria pizza a partir dos diferentes ingredientes que lia ali. Virou piada, obvio. Bruno e Carlos (amigo querido que estudava com a gente) pediam sempre as mesmas e eu… “a la Marrianá” (leia com sotaque francês).

PS: Só mesmo o italiano pra me deixar fazer essa bagunça (os franceses se recusavam a atender qualquer pedido meu de mudança. Sim, eu tentei. “É perfeito assim”, ouvi como resposta)

Todo esse contexto pra te dizer sobre a minha paleta de cores. Outono Quente. Uau, amei, tudo a ver comigo!!! Mas será que dá pra emprestar umas cores das outras cartelas tb??? 

É isso. Assim como a minha pizza, a minha cartela crio eu 😉

Me traz uns rosas menos antigos, uns violetas e turquesas. Adiciona um pouco de brilho tb? E um pouquinho mais 😉

Outono Criativo, acho que fomos feitos um pro outro ❤ e que seja eterno enquanto dure!

Hoje eu me demiti

A primeira vez que ouvi a expressão “burning bridges” (ou queimando pontes, em português) foi na Microsoft em Londres há poucos anos atrás. Ouvi do meu chefe após uma promoção. Ele me alertava que eu devia medir minhas palavras ao falar com pessoas importantes (que agora faziam parte do meu dia a dia) porque eu não queria queimar nenhuma ponte com ninguém. O sentido era então de fazer uma boa gestão dos meus stakeholders e da minha carreira para manter portas abertas, bom relacionamento, para ter boa circulação na empresa.

Corta pra semana passada (ou retrasada?) e ouvi a mesma expressão da (sempre ela <3) Eli Rigol. Mas a história era diferente… mais ou menos assim: Tinha um exército marchando em direção ao seu inimigo para batalha. Para chegarem lá, a última parte era um vale enorme, que poderia ser atravessado por uma ponte. Então, o exército inteiro atravessa a ponte e o comandante é o último a passar. E assim que passa, ele queima a ponte atrás dele. Os soldados ficam desesperados e perguntam “mas e se a gente precisar voltar?? não tem mais caminho de volta!”. O comandante responde: “Então nossa única chance é vencer a batalha”.

Eu imediatamente fui levada para 2003/2004. Recém saída do ensino médio, meu plano era fazer duas faculdades, Administração e Hotelaria. Passei no vestibular de Hotelaria e fiquei na lista de espera de Adm. Comecei o curso e ainda tinha esperança da lista rodar. Rodou, mas não chegou em mim. Daí pensei que devia trancar a faculdade de hotelaria, fazer cursinho e tentar o vestibular para Administração de novo. Quando contei meus planos pro meu pai ele disse “não vai trancar, vai largar!” (ele não gostava mesmo de toda a situação). Ainda lembro desse dia que ele me levou de carro para a escola, preenchi e entreguei o formulário de desistência do curso. Medo, incerteza, frio na barriga, questionamentos mil. Eu, soldado. Meu pai queimou aquela ponte pra mim.

Hoje, eu me demiti. Eu, comandante, decidi queimar minha própria ponte. Uma que construí com muito carinho e dedicação nos últimos o quê? 15 anos? Por aí! Tudo o que me trouxe até aqui, exatamente onde estou. Queimei.

Apesar da certeza toda, não foi uma manhã fácil. É quase como se eu estivesse fora do meu corpo vendo tudo acontecer. Incrédula. A ligação pro RH. O email em seguida oficializando. A ligação pro meu colega de trabalho que virou amigo para vida. Pro meu marido. Pra minha mãe. Acabou. Aquela Mariana funcionária exemplo, talento de uma grande corporação, assim em segundos, não existe mais.

Medo, incerteza, frio na barriga, questionamentos mil. De novo.

Do que são feitas essas novas pontes? De que forma irei construí-las? Qual o tamanho dos próximos vales? Serão pontes sobre rios de águas claras ou desertos áridos?

Não sei.

Sei que de agora em diante será sem medir palavras. Será com alma e intuição. Será com tudo de mim. Eu, inteira. Terá tudo dessa que é a minha melhor versão até hoje. Terá todo meu coração.

No curso de formação em consultoria de moda, teve um módulo (genial) sobre o medo de começar. E uma aula com título “Comece”. Eu não comecei hoje, mas hoje eu já não tenho outra escolha que não seja ganhar essa batalha.

Com amor,

Mari.

Bastidores: A criação do logo

Muita coisa nesse empreender é difícil (e quero muito falar mais disso aqui). Mas a decisão sobre meu logo não está nessa lista. 

Muito se fala da importância da gente saber o porquê de criarmos algo. De vender esse porquê da coisa, ao invés da coisa em si. Se vc nunca viu o Ted talk do Simon Sines sobre isso, vale a pena assistir aqui. Ele explica o conceito do Golden Circle (ou Círculo de ouro) aqui do lado e dá exemplos bem legais.

Saindo de uma carreira bem sucedida em uma das maiores corporações do mundo, minha única certeza era que precisava fazer algo alinhado com os meus porquês pessoais… Incansáveis vezes falei da revolução que a maternidade foi para mim. E ela me trouxe essa certeza de qualquer coisa que eu fizesse, eu queria fazer para elevar mulheres e mães, para valorizar arte, subjetivo e intuição, para ser canal de luz e amor. 

O “o quê” poderia (e ainda pode) tomar muitas formas. Hoje, eu escolhi roupa. 

Numa sociedade onde ninguém sai pelado na rua, ela é parte da vida de todas nós. Vc poderia dizer “É só roupa!”. Mas…

.A roupa está em contato com a minha pele, com o meu corpo. Quase que 100% do tempo da minha vida. Importa quem fez, como fez e do que fez.

.A roupa fala sobre mim – querendo ou não, sabendo ou não, consciente ou não, ela fala sobre mim.

.Ela é um reflexo da nossa sociedade – tantos códigos e “tradições” que dizem tanto sobre nossa cultura, costumes, intenções. E por isso, foi (e sempre pode ser) ferramenta de revolução!

A lista é longa e qt mais estudo, mais me apaixono. Prometo dividir aqui com vcs tb 😉

Mas voltando ao logo, eu queria força, personalidade, misticismo e intuição. Eu queria falar dessa mulher poderosa, que sabe que é poderosa, e não tem nenhum receio de sê-la. Eu queria falar que essa mulher habita em todas nós. Que a gente só precisa lhe dar voz. Colocar sua voz no mundo. Também através da sua roupa. 

E aí, no processo de criar o logo, foi natural para mim escrever o que acabei chamando de manifesto:

Ela é fogo e terra e água e ar

Ela é suor e lágrimas, mar e amar

Ela é forte e frágil, perspicaz tigresa 

Ela é guerreira e donzela, feiticeira e deusa

Ela é corpo, asas, flor e beija flor

Ela é poesia, arte, voz e cor

Ela é hoje, ontem, amanhã e além

Ela é ele, ele é ela, ela é quem

Ela é tudo e nada, cosmos e caos

Ela é quem é

Ela é livre

Ela é mais ela

Ela é todas nós

To muito feliz com esse recomeço. Feliz porque sinto que trabalho, corpo e alma estão alinhados. E o logo e o manifesto são a concretização disso.

Um beijo grande,

Mari